Usuários das residências terapêuticas da Prefeitura participam de atividades do ‘Janeiro Branco’
Saúde mental
Usuários das residências terapêuticas da Prefeitura participam de atividades do ‘Janeiro Branco’
16/01/2023 | 20:00 | 49
A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu, na tarde desta segunda-feira (16), um passeio à Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, com os usuários das Residências Terapêuticas de Mandacaru e do Parque do Sol, no Valentina Figueiredo. A atividade faz parte da programação do Janeiro Branco, mês de conscientização da população para os cuidados com a saúde mental.
De acordo com a responsável pela Residência Terapêutica de Mandacaru, Ana Karina, um dos pontos positivos da visita é justamente promover a cultura como inclusão social, já que as pessoas que moram nesses locais, por serem egressas de longa internação em hospitais psiquiátricos, viviam isoladas e agora têm na residência terapêutica um local que serve de moradia, tendo a possibilidade de um resgate do contato com a comunidade, a cultura e o meio social. Ao todo, estavam presentes ao passeio 27 usuários das duas unidades terapêuticas.
“Dentro dessas ações, os passeios estão entre as atividades externas das residências terapêuticas, se tornando uma rotina na vida dos usuários, assim como atividades culturais e lúdicas, fazendo parte também da programação do Janeiro Branco. Todo esse cuidado tem a sua importância pelo caráter de trazer a autonomia de cada um, o contato com a cidade, a sociedade e a inclusão social, se tornando um trabalho de cidadania e resgate da dignidade de cada um”, revelou Ana Karina.
Residência Terapêutica – O espaço é uma casa comum, onde são acolhidas pessoas que foram abandonadas em instituições psiquiátricas por muitos anos e não possuem qualquer tipo de vínculo familiar. Esses pacientes passam a morar nessas casas, com maior independência, sendo reinseridos aos poucos na sociedade. Além de pacientes de hospitais psiquiátricos, a casa é aberta também para moradores em situação de rua e presidiários com transtornos mentais, que comprovarem não ter qualquer vínculo familiar.
Caps – Os Centros de Atenção Psicossociais (Caps) são responsáveis por fazer essa ponte entre o paciente e a residência terapêutica, além de auxiliar no processo de retirada do hospital através de visitas, conversas e acolhimento. Além da equipe multidisciplinar do Caps, a residência conta com cuidadores, que mantém a casa em funcionamento, ajudando nos afazeres domésticos, e técnicos de enfermagem, que cuidam da saúde dos residentes.
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Texto: George Medeiros Edição: Felipe Silveira Fotografia: Ivomar Gomes
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