Conciliação no STF mantém marco temporal para terras indígenas

Por MRNews

O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou nesta segunda-feira (23) a última reunião da comissão de conciliação convocada pelo ministro Gilmar Mendes sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Após nove meses de trabalho, foi elaborada uma minuta com sugestões de um anteprojeto que será enviado ao Congresso Nacional para alteração na Lei 14.701 de 2023, norma que, apesar de tratar direitos dos povos indígenas, inseriu o marco temporal para as demarcações.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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A questão do marco temporal não foi alterada porque não houve consenso.

Além disso, no ano passado, Gilmar Mendes negou uma liminar contra a suspensão da regra e enviou o caso para conciliação. 

Também não há consenso sobre o procedimento de indenização dos proprietários de terras após o reconhecimento de que eles ocupam uma terra indígena.

As regras estão sendo elaboradas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e deverão ser protocoladas no STF até quinta-feira (26).

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Minuta 

A minuta apresenta pontos de consenso entre os representantes do Senado, da Câmara dos Deputados, do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de estados e municípios.

A aprovação não contou com a participação ampla dos povos indígenas.

Em agosto do ano passado, representantes da Articulação dos Povos Indígenas (Apib) se retiraram da conciliação. A entidade entendeu que os direitos dos indígenas são inegociáveis e não há paridade no debate.

>> Veja abaixo a minuta: 

O documento trata de pontos consensuais que, em alguns casos, já constam na Lei 14.701/2323 e foram explicitados, como permissão para turismo em áreas indígenas, desde que seja autorizado pelos indígenas, além da obrigatoriedade de participação de estados e municípios no processo de demarcação.

A minuta também prevê que o processo demarcatório, que é realizado pela Funai, deverá ser público, e os atos deverão ser amplamente divulgados.

Em dezembro de 2022, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco.

Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial. 

Defesa de Bolsonaro quer acompanhar acareação entre Cid e Braga Netto 

Por MRNews

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu autorização para acompanhar a audiência presencial de acareação entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e o general Braga Netto, que será realizada nesta terça-feira (24), às 10h, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal da trama golpista.

Na petição enviada ao ministro Alexandre de Moraes, o advogado Celso Vilardi disse que entrou em contato com o cerimonial da Corte e foi informado de que o acesso será liberado somente aos advogados dos réus que serão acareados e não haverá nenhum tipo de transmissão.

Diante da informação recebida, Vilardi pediu autorização para acompanhar a audiência. 

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“Tratando-se de ato de instrução probatória realizada no âmbito de ação penal, requer-se que seja garantido acesso à audiência ao subscritor da presente petição, advogado constituído na presente ação penal, que irá se deslocar para Brasília a fim de acompanhar presencialmente a audiência designada”, solicitou a defesa de Bolsonaro.

A acareação entre Cid e Braga Netto foi solicitada pela defesa do general. Os advogados sustentam que são necessários esclarecimentos sobre as acusações de que Braga Netto discutiu o plano Punhal Verde e Amarelo, planejamento golpista para matar autoridades e que teria entregue a Cid dinheiro em uma sacola de vinho.

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Ambos são réus na ação penal da trama golpista. Cid assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e também está na condição de delator.

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No início deste mês, Braga Netto foi interrogado por Alexandre de Moraes e negou ter conhecimento do Punhal Verde Amarelo e de ter repassado a Mauro Cid dinheiro dentro de uma sacola de vinho para que fosse entregue a militares que faziam parte do esquadrão de elite do Exército, chamados de “kids-pretos”.

O general está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação de Cid.

Oura acareação

Moraes também autorizou uma acareação entre Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. A audiência será realizada, às 11h, após a audiência entre Cid e Braga Netto. Torres também é um dos réus do núcleo 1 da trama golpista.

Segundo a defesa, a acareação é necessária para esclarecer contradições nos depoimentos do general à Polícia Federal durante as investigações.

Gomes foi ouvido como testemunha e estava na reunião na qual Bolsonaro teria apresentado estudos para sugerir a adesão das Forças Armadas à tentativa de golpe, em 2022. 

Atos contra ataque dos EUA, pró-Irã e pró-Israel tomam ruas no mundo

Por MRNews

O domingo foi marcado por uma série de protestos em diversas cidades do mundo. Nos Estados Unidos, Nova York e Los Angeles, os atos reuniram milhares de pessoas para repudiar o ataque às usinas nucleares iranianas, ocorrido no último sábado. 

A agência de notícias Reuters entrevistou Natália Marquez, de 27 anos, uma das organizadoras da mobilização em Nova York. Na opinião dela, o ataque dos EUA foi uma desculpa para saquear recursos.

“Uma guerra que causará milhões de mortes, assim como nosso envolvimento no Iraque, uma guerra de agressão perpetuada por duas potências nucleares, os Estados Unidos e Israel, que afirmam, com profunda ironia, que o Irã é o agressor na região por causa de um programa nuclear civil, quando, na realidade, os Estados Unidos são o único país que já usou armas nucleares em uma guerra”, destacou Natália.

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Protesto em Teerã, no Irã, repudia ataques norte-americanos a usinas nucleares. Reuters/Majid Asgaripour/Proibida reprodução

Atos contra o bombardeio norte-americano também foram registrados em Teerã, capital do Irã, e em cidades da Grécia, Iraque e Paquistão.

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Em Paris, ocorreram manifestações pró-Irã e pró-Israel. Iranianos se reuniram na capital francesa para pedir um cessar-fogo no Oriente Médio, incluindo a Faixa de Gaza.

Iranianos fazem ato em Paris e pedem cessar fogo. REUTERS/Benoit Tessier/Proibida reprodução

Em outra parte da cidade, foi realizado nas proximidades da Torre Eiffel um festival de música em apoio a Israel, marcado antes do ataque norte-americano ao Irã. 

“Devemos viver em paz com os iranianos, devemos estender a mão, mas não a Khamenei e sua comitiva”, disse o organizador do festival, Richard Seban, em entrevista à Reuters.

Festival de Música em Paris reúne manifestantes pró-Israel. REUTERS/Benoit Tessier/Proibida reprodução

Ataque dos EUA ao Irã viola direito internacional, avalia Rússia

Por MRNews

A Rússia condenou “veementemente” os ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, após recentes ofensivas de Israel à nação iraniana, informou neste domingo (22) o Ministério das Relações Exteriores russo.

“Esta decisão imprudente de lançar ataques aéreos e com mísseis contra o território de um Estado soberano, independentemente das justificativas apresentadas, constitui flagrante violação do direito internacional, da Carta da ONU e de resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU, que tem consistente e inequivocamente considerado tais ações inaceitáveis. Particularmente preocupante é o fato de os ataques terem sido executados por um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU”, afirma comunicado da chancelaria russa.

Para o governo russo, as consequências desta ação, incluindo potenciais efeitos radioativos, ainda não foram determinadas. “No entanto, já é evidente que uma escalada perigosa está em andamento, que ameaça desestabilizar ainda mais a segurança na região e no mundo. Isso aumentou drasticamente a probabilidade de um conflito maior no Oriente Médio, uma região já assolada por inúmeras crises”, diz o texto.

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A chancelaria russa destaca que os ataques às instalações nucleares iranianas representaram um “golpe substancial” no regime global de não proliferação construído em torno do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). “Eles minaram significativamente tanto a credibilidade do TNP quanto a integridade dos mecanismos de monitoramento e verificação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que o sustentam.”

“Esperamos que a liderança da AIEA responda prontamente, profissionalmente e com transparência, evitando linguagem vaga ou tentativas de se esconder atrás de ‘equidistância’ política. É necessário um relatório imparcial e objetivo do diretor-geral, a ser submetido à consideração na próxima sessão especial da Agência”, acrescenta o governo russo.

Ainda segundo a Rússia, o Conselho de Segurança da ONU também deve assumir uma posição firme, e “ações de confronto e desestabilizadoras” tomadas pelos Estados Unidos e Israel devem ser rejeitadas coletivamente.

“Apelamos ao fim imediato da agressão e à intensificação dos esforços para que a situação retorne a um caminho pacífico e diplomático” completa o ministério russo.

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O governo brasileiro também condenou com “veemência” ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, “em violação da soberania do Irã e do direito internacional”.

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.
 

Parada LGBT+ de SP discute o envelhecimento em meio à festa e reflexão

Por MRNews

Com milhares de participantes, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo levou a questão do envelhecimento da população LGBTQiA+ para o centro da discussão e da festa. Na Avenida Paulista completamente cheia – a organização estima público de 4 milhões de pessoas – os 17 trios elétricos desfilaram desde as 13h, rumo ao centro da cidade.

Considerado há anos a maior parada pela diversidade no mundo, o evento levou o tema para o centro da discussão pela primeira vez em suas 29 edições. A pauta foi comemorada pelo ativista Norivaldo Júnior, integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que acompanhou o evento com o marido, o publicitário Rodrigo Souza.

Veja a galeria de fotos:

 

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“Quando a diretoria da parada anunciou que o tema seria o envelhecer foi uma grande alegria para nós, do conselho. A comunidade LGBT passou por uma lacuna durante a década de 80 e ela perdeu muito da sua referência. Hoje a gente consegue fazer ou tentar fazer com que esta geração tenha uma velhice melhor do que a minha”, disse.

“Infelizmente temos uma geração, chegando, que é muito ligada às questões do corpo e que nos devolve para o armário pois não consegue nos ver, enquanto idosos, como pertencentes ao movimento. De certa forma não aceitam que irão chegar aos meus 62 anos. Ela volta a nos invibilizar, e faz com que você passe tudo aquilo que muitas vezes você passa na sua juventude, que foi ser expulso de casa, não ser aceito em uma escola, ser difícil conseguir trabalho, quando você chega à idade, à velhice LGBT, você volta a passar por todo esse ciclo novamente. Por isso a importância muito grande de a parada deste ano ter um tema de envelhecimento”, relatou Nori, como é conhecido o ativista.

 

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O casal Nori Júnior e Rodrigo Souza participa da 29ª Parada do Orgulho LGBT+ – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Ele e o marido são um casal de gerações diferentes, de 62 e 35 anos. “Nós estamos juntos há 14 anos, a gente tem uma diferença de idade de 27 anos, e eu acho que não importa a diferença de idade, mas, se você tem um amor, se você tem um carinho, tem que pensar que amor é construção. Ele leva tempo, paciência e muito companheirismo”, resumiu, emocionado, Rodrigo.

Ao som de música eletrônica e da batida dos leques, a parada reuniu amigos e casais de todas as idades, assim como famílias, em um ambiente de comemoração e consciência. Um dos primeiros blocos foi o das famílias de crianças transgênero, o Bloco Crianças e Adolescentes Trans Existem, que desfila há quatro anos no evento. Presidente da organização não governamental Minha Criança Trans, Thamirys Nunes, de 35 anos é, mãe de uma criança trans de 10 anos de idade e ativista pelos direitos infantojuvenis.

 

Thamirys Nunes, ativista pelos direitos trans infantojuvenis, na 29ª Parada do Orgulho LGBT+ – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

“A gente vem numa busca de trazer visibilidade, de mostrar que as crianças e adolescentes trans existem, que precisamos de direitos, que as nossas famílias são famílias como qualquer outra família, que as nossas crianças são como qualquer outra criança. A gente sabe que existe um movimento aí que insiste em negar a existência dos nossas filhas e filhos e insiste em dizer que não precisa de políticas públicas, em dizer que somos famílias disfuncionais. Estamos aqui no chão para dizer que somos famílias, como quaisquer outras famílias. E que vamos estar aqui lutando sempre pelas nossas crianças e adolescentes trans, porque, se precisam de futuro, o futuro começa com reconhecimento”, disse.

 

Mey Ling na 29ª Parada do Orgulho LGBT+ – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Com uma trajetória mais longa na parada, Mey Ling acompanha a mobilização desde 1996, vindo desde 2001 montada. Hoje com 45 anos de idade, considera importante continuar resistindo e se fazer ver neste contexto. “Tem protesto, tem mobilização, e é sempre festa. E montada a gente tem mais visibilidade, chama mais atenção, tem mais foto, todo mundo quer falar, todo mundo quer… Aí é isso, quando a pessoa vem, a gente consegue abrir o leque maior, consegue representar, consegue protestar, consegue colocar pra fora.”

Debutando na festa, o argentino German Rocha, também montado, desfilou alegre. Na terceira idade, acha importante conhecer São Paulo e acompanhar a luta pelos direitos além de sua Buenos Aires, de onde veio com o marido e um amigo para desfilar.

 

Argentinos German Rocha e Emiliano na 29ª Parada do Orgulho LGBT+ – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

“Viemos para participar da festa, para demostrar que tanto na Argentina como no Brasil, em muitos lugares, temos a mesma ideologia, de sustentar nossos direitos e conquistas, de buscar mais revolução e mais luta. A América Latina não será vencida”, declarou. Perguntado sobre o ativismo pela diversidade em seu país, disse: “A Argentina tem muitos direitos, mas estamos passando mal com o presidente, que é terrível e nos envergonha, mas seguimos lutando para preservar o que temos construído”,

O governo estadual mobilizou 1,5 mil agentes de segurança, na própria extensão do evento e nas delegacias. A recomendação das autoridades é de cuidado com os pertences e bloqueio de celulares em caso de furto ou roubo. Por conta do evento, as equipes de saúde e o esquema de transporte também foram reforçados.

Conversa com o Autor traz bate-papo com Luiz Rufino na Rádio MEC

Por MRNews

Neste domingo (22), às 12h30, o programa Conversa com o Autor, da Rádio MEC, apresenta um bate-papo com o escritor e professor carioca Luiz Rufino. Durante a entrevista inédita, o convidado destaca seu livro mais recente, Cazuá: onde o encanto faz morada (2024).

Ao longo da edição, o autor explica à jornalista Katy Navarro o título da obra, que tem na palavra cazuá o lugar de casa, onde a vida se aconchega como espanto, festa, mistério e devoção. Rufino fala sobre os ensaios que compõem o livro e que apresentam um Brasil muito diferente do que é mostrado nos livros de história. 

Ele revela que cada texto mostra uma história diferente, com personagens que existem na vida real. Os personagens foram selecionados pelo autor em descrições que apontam o cotidiano e os sentimentos mais simples dos brasileiros.  

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Luiz Rufino também é autor de Histórias e saberes de jongueiros (2018), Pedagogia das encruzilhadas (2019) e Vence-demanda: Educação e descolonização (2021). Em parceria com o historiador Luiz Antonio Simas, publicou Fogo no mato: A ciência encantada das macumbas (2018), Flecha no tempo (2019) e Encantamento sobre política de vida (2020).

Nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, Rufino é filho de pai e mãe cearenses. É pedagogo, doutor em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com pós-doutorado em Relações Étnico-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET). 

Sobre o Conversa com o Autor

Apresentado por Katy Navarro e com produção de Rafael Tavares, o programa Conversa com o Autor tem o objetivo de divulgar a literatura brasileira e incentivar a leitura. A atração semanal da Rádio MEC recebe escritores para entrevistas sobre suas publicações e assuntos variados do mundo dos livros. 

São quase 30 minutos de papo descontraído e repleto de conteúdo em que autores nacionais ficam à vontade para falar sobre seus trabalhos. As conversas abordam lançamentos, títulos, curiosidades, processo criativo, sugestões de obras, leituras e as diversas narrativas literárias dos autores brasileiros. 

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Lançada há pouco mais de uma década, em 2013, a produção tem todos episódios da nova temporada disponíveis em formato de videocast no canal da Rádio MEC no YouTube. 

Iêmen ameaça barcos dos EUA no Mar Vermelho se país atacar Irã

Por MRNews

As Forças Armadas do Iêmen ameaçaram neste sábado (21) atacar barcos dos Estados Unidos (EUA) que trafeguem no Mar Vermelho caso o governo de Donald Trump decida entrar diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Em comunicado, o porta-voz do Exército do Iêmen, Yanya Saree, disse que os militares estarão de prontidão para atacar os navios comerciais e de guerra dos EUA na região.

“Se os americanos estiverem envolvidos com o inimigo israelense em um ataque contra o Irã, as Forças Armadas do Iêmen atacarão seus barcos e navios de guerra no Mar Vermelho. As Forças Armadas estão acompanhando, monitorando toda as ações na região, incluindo movimentos hostis contra nosso país”, disse Saree em uma rede social. 

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Ainda neste sábado, a agência de notícias Reuters informou que bombardeiros B-2, capazes de perfurar bunkers (estruturas geralmente subterrâneas, projetadas para proteger pessoas e equipamentos de ataques militares) deslocam-se para a Ilha de Guam, no Pacífico, segundo autoridades americanas ouvidas pelo veículo. A informação tensiona o Oriente Médio ante a expectativa da entrada de Washington na guerra. 

O Iêmen diz que apoiará qualquer país árabe ou islâmico que esteja exposto à agressão de Israel ou em apoio à resistência dos palestinos. “Não abandonaremos nossos irmãos na Faixa de Gaza e não permitiremos que esta entidade criminosa apoiada pelos Estados Unidos implemente seus planos na região”, acrescentou o porta-voz do governo liderado pelos houthis, no Iêmen.

Os houthis têm atacado embarcações no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza, além de lançarem, eventualmente, mísseis em direção a Israel. Em maio, os houthis fecharam acordo com os Estados Unidos para não atacar navios daquele país, limitando sua ação contra embarcações israelenses.

Bombardeios B-2

Segundo a Reuters e outros veículos internacionais, como o New York Times, aviões B-2, que podem transportar armamentos capazes de destruir alvos subterrâneos profundos, estão sendo deslocados para o Pacífico. Especialistas alertam que tais aeronaves poderiam ser usadas para atingir instalações do programa nuclear do Irã.

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Donald Trump disse que decidiria, em até duas semanas, a posição dos EUA de entrar, ou não, diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Enquanto isso, Tel-Aviv informou neste sábado que assassinou o comandante da Força Quds do Irã, Behnam Shariyari, que cuida das relações com milícias apoiadas pelo país no Oriente Médio, como o Hezbollah e o Hamas.

Israel ainda informou que bombardeou novamente a unidade nuclear na província de Isfahan. Esta é a quinta instalação do programa nuclear do Irã atacada por Israel. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, apesar de, por enquanto, não ter identificado vazamentos radioativos, há riscos de vazamentos com graves consequências, não só para o Irã, mas para países vizinhos. 

A guerra entre Israel e Irã entra no nono dia, com a morte de mais de 430 iranianos e cerca de 30 israelenses, segundo estimativas oficiais dos dois países.

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual Irã é signatário. 

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. 

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.  

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas. 

Trump anuncia ataque a três usinas nucleares do Irã

Por MRNews

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em suas redes sociais um anúncio de ataque a três usina nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. De acordo com ele, os bombardeios foram realizadas por militares norte-americanos, que já estariam fora do espaço aéreo do país. O principal alvo das bombas teria sido a usina de Fordow. 

“Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz!”, afirmou Trump, que classificou a missão como um grande sucesso.

Mais cedo, neste sábado, a Forças Armadas do Iêmen ameaçaram atacar barcos dos Estados Unidos (EUA) que trafeguem no Mar Vermelho caso o governo de Donald Trump decidisse entrar diretamente na guerra entre Israel e Irã.

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Em comunicado, o porta-voz do Exército do Iêmen, Yanya Saree, disse que os militares estarão de prontidão para atacar os navios comerciais e de guerra dos EUA na região.

“Se os americanos estiverem envolvidos com o inimigo israelense em um ataque contra o Irã, as Forças Armadas do Iêmen atacarão seus barcos e navios de guerra no Mar Vermelho. As Forças Armadas estão acompanhando, monitorando toda as ações na região, incluindo movimentos hostis contra nosso país”, disse Saree em uma rede social. 

Ainda neste sábado, a agência de notícias Reuters informou que bombardeiros B-2, capazes de perfurar bunkers (estruturas geralmente subterrâneas, projetadas para proteger pessoas e equipamentos de ataques militares) deslocam-se para a Ilha de Guam, no Pacífico, segundo autoridades americanas ouvidas pelo veículo. 

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

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O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual Irã é signatário. 

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. 

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.  

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas. 

Inverno aumenta preocupação com vírus respiratórios

Por MRNews

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de 2025 foram 30% superiores aos notificados no mesmo período do ano passado. Isso aumenta o alerta para o inverno, que começou oficialmente nesta sexta-feira (20), já que muitos vírus respiratórios circulam mais nesse período, aumentando a quantidade de infecções e de casos graves.

“No inverno as pessoas ficam mais dentro de casa, nos escritórios, andam no transporte público com as janelas fechadas. Isso aumenta a proximidade das pessoas, e a maioria das infecções respiratórias se transmite por gotículas. Quando a gente tosse, fala, espirra, essas gotículas podem cair perto do olho, do nariz e da boca de outras pessoas e contaminá-las. Ou também podem cair na superfície, aí a pessoa toca e leva para o rosto sem perceber”, explica a infectologista e professora do Instituto de Educação Médica, Silvia Fonseca.

Dois fatores que também contribuem para este quadro são a irritação das vias respiratórias, por causa do frio e do tempo seco, que assim ficam mais vulneráveis à infecções, e uma característica do vírus Influenza, causador da gripe, que o torna mais transmissível e mais replicável no organismo humano em baixas temperaturas.

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Dados do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vêm mostrando o aumento de infecções por influenza. Considerando todos os mais de 103 mil casos graves de síndrome respiratória já contabilizados este ano pelo boletim, quase 53 mil tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus. Desses, cerca de 27% foram causados por algum tipo de influenza A ou B. Mas de meados de maio a meados de junho, a incidência de influenza subiu para mais de 40%.

Entre os dados de mortalidade, a influenza se destaca nas duas análises. Metade das quase 3 mil mortes causadas por SRAG, após infecção por algum vírus, ocorreu após uma infecção por gripe. Essa proporção sobe para 74,6% quando são consideradas apenas os óbitos com diagnóstico positivo para vírus respiratório registrados nas últimas quadro semanas.

Para a infectologista Silvia Fonseca, a percepção de que a gripe é uma doença leve ainda compromete a principal forma de prevenção dessas mortes. “O vírus influenza pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, especialmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. A vacinação anual é a forma mais eficaz de reduzir esse risco”, afirma a professora de medicina. 

Vacinação

De acordo com o painel da vacinação do Ministério da Saúde, até esta sexta-feira (20), menos de 40% do público-alvo tinha se vacinado contra a influenza este ano. A campanha começou na maior parte do país em abril, justamente para imunizar as pessoas mais vulneráveis antes do período de maior circulação da doença. O imunizante protege contra os subtipos A H1N1 e A H3N2 e B e tem grande eficácia contra casos graves e óbitos.

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Outra infecção mortal que pode ser prevenida com vacina é a da covid-19. Apesar da incidência entre os óbitos causados por vírus ter caído, ela ainda foi de 30,9% nas 24 semanas epidemiológicas contabilizadas este ano. E nas últimas quatro semanas, enquanto os testes positivos para covid-19 foram apenas 1,6% de todos os casos graves causados por vírus, a proporção entre as mortes ficou em 4,2%, o que comprova a letalidade do coronavírus, especialmente em idosos.

Entre as crianças, permanece a preocupação com o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite, uma inflamação que atinge as estruturas mais finas dos pulmões e que pode causar a morte, especialmente entre menores de 2 anos. Há vacina contra o VSR para idosos e grávidas – que transmitem anticorpos para o recém-nascido – mas apenas em clínicas particulares. O Ministério da Saúde já anunciou a incorporação da vacina para as gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre.

O período de maior circulação do VSR começa no outono e já dá sinais de queda, conforme o boletim Infogripe, mas os casos ainda são numerosos. Considerando todo o ano de 2025, ele foi o patógeno mais prevalente, diagnosticado em 45,3% dos casos graves causados por vírus. O VSR também foi responsável por 13% das mortes com diagnostico positivo registradas nas últimas quatro semanas.

A professora de Enfermagem da Faculdade Estácio Andréia Neves de Sant’Anna lembra que as normas de etiqueta respiratória ainda são válidas e ajudam a diminuir a propagação dos vírus: evitar aglomerações e ambientes fechados; lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel; usar lenço descartável para higiene nasal; cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir; evitar tocar olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo com pessoas com sintomas gripais.

Além disso, Andréia reforça que repouso, alimentação equilibrada, e bastante hidratação, podem ajudar o organismo a se recuperar mais facilmente.

Balão pega fogo e cai em SC; 8 pessoas morrem e 13 sobrevivem

Por MRNews

Por EBC,

Ao menos oito pessoas morreram na queda de um balão que pegou fogo e caiu na manhã deste sábado (21), com 21 pessoas a bordo, em Praia Grande, cidade catarinense que é um dos destinos mais conhecidos para prática de balonismo com ar quente.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina confirmaram quatro mortes. Às 11h deste sábado, o governador Jorginho Mello disse em sua conta verificada na rede social X que havia 21 pessoas a bordo, das quais oito morreram e 13 sobreviveram.

Imagens do acidente circulam nas redes sociais e mostram o balão pegando fogo antes de despencar. As imagens mostram que o céu sem nuvens e o tempo firme na região em que os balões alçam voo.

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Praia Grande ganhou fama pelos passeios de balão sobre os diversos cânions da região.

 

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